quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Strudel con Ripieno di Mele (Strudel com Recheio de Maçã)







Esta receita de «Strudel con Ripieno di Mele», que em português significa «Strudel com Recheio de Maçãs», é originária da região italiana do Trentino Alto Adige (Trentino Alto Ádige).






Preparar recheio de maçãs, para o Strudel, seguindo a receita do «Ripieno per Strudel» («Recheio para o Strudel»), seguindo a seguinte receita:



Preparar a massa do Strudel, e a sua finalização, seguindo a receita da «Pasta di Strudel Classica» («Massa de Strudel Clássica»), seguindo a seguinte receita:

http://thesweettthings.blogspot.pt/2012/08/ripieno-per-strudel-recheio-para-o.html






Servir e... apreciar!!!








Ripieno per Strudel (Recheio para o Strudel)







Esta receita de «Ripieno per Strudel», que em português significa «Recheio para o Strudel», é originária da região italiana do Trentino Alto Adige (Trentino Alto Ádige).



Ingredientes:






500 g de maçãs, de preferência, algo ácidas
80 g de açúcar
canela em pó
1 copo pequeno de vinho branco
casca ralada de 1 limão






Notas:
- Fica muito bom quando feito com maçãs reineta.
Eu acho que a receita fica melhor com um Vinho do Porto branco, um com um Vinho Moscatel branco, do que com um vinho branco comum.
- Gosto muito de lhe juntar uvas passas, de preferência brancas, e pedacinhos de nozes!






Modo de preparação:
 

Lavar as maçãs e descascá-las. Cortá-las em quartos, retirar-lhes as pevides e, depois, cortá-las às fatias finas. Coloc´´a-las num tachinho, juntar-lhes: o açúcar; a canela; o vinho branco; a casca ralada de limão. Levearao lume brando, até se obter uma massa espessa. Deixar arrefecer e depois distribuir  este recheio sobre a massa do Strudel.


Nota: Eu gosto mais de cortar as maçãs aos cubinhos pequeninos.
Uilizar para, depois... apreciar!!!






Receita do «Ripieno per Strudel (Recheio para o Strudel)» da página 79 do livro «CULINÁRIA ITÁLIA. Especialidades Italianas», de Claudia Piras, da «h.f. ulmmann».



Pasta di Strudel Classica (Massa de Strudel Clássica)




Esta receita de «Pasta di Strudel Classica», que em português significa «Massa de Strudel Clássica», é originária da região italiana do Trentino Alto Adige (Trentino Alto Ádige).



Ingredientes:




250 g de farinha de trigo
1 ovo
3 colheres de sopa de água
60 g de manteiga
30 g de manteiga derretida
1 pitada de sal
açúcar em pó







Modo de preparação:


Colocar a farinha de modo a formar um "monte" sobre a superfície de trabalho (mesa ou bancada) e fazer-lhe uma concavidade ao meio.


Separar a gema da clara do ovo.


Levar a água a amornar.


Colocar na concavidade que se abriu na farinha: a água morna; as 60 g de manteiga, cortada aos pedacinhos; a clara do ovo; 1 pitada de sal. Misturar tudo muito bem, com a farinha, até obter uma massa lisa e elástica, mas sem fazer bolhinhas. Moldar esta massa de modo a formar uma bola, e deixá-la repousar durante 30 minutos.


Colocar um pano de cozinha, ligeiramente enfarinhado, sobre a superfície de trabalho. Depois de a massa ter repousado durante 30 minutos, colocá-la sobre o pano de cozinha e, com a ajuda de um «rolo da massa», estendê-la até ficar o mais fina possível. Com as costas das mãos, premir a massa tanto quanto possível, até ficar quase transparente, mas sem se romper.









Pincelar a massa que se estendeu, com manteiga derretida, usando um «pincel de pasteleiro». Neste momento a massa está pronta para se lhe espalhar o recheio que se desejar.


Depois de espalhado o recheio que se quer, enrolar cuidadosamente o Strudel, com a ajuda do pano de cozinha. Colocar este rolo sobre um tabuleiro untado com manteiga, e pincelá-lo com manteiga derretida.


Levar ao forno, pré-aquecido a 180 ºC, até ficar com um tom castanho-dourado.


Retirar o Strudel do forno, colocá-lo num prato de servir e polvilhá-lo com açúcar em pó.




 
Servir e... apreciar!!!



Nota: Eu gosto de comer o «Strudel», de preferência, ainda quentinho!!!



Receita da «Pasta di Strudel Classica  (Massa de Strudel Clássica)» da página 79 do livro «CULINÁRIA ITÁLIA. Especialidades Italianas», de Claudia Piras, da «h.f. ulmmann».



Zabaione/Zabaglione (Mousse de Vinho)




Esta receita de «Zabaione» ou «Zabaglione», que é uma «Mousse de Vinho», é originária da região italiana de Piemonte (Piamonte).

A origem da «Zabaione» ou «Zabaglione» é duvidosa. alguns acreditam que foi Bartolomeo Scarppi, um cozinheiro determinante do Renascimento, que a inventou no século XVI. Outros são de opinião que o nome desta mousse de vinho tem a sua origem no nome de São Pasquale Bayon. Na linguagem popular das gentes do Piemonte, as palavras San Pasquale Bayon contraiem-se, passando a soar Sanbajun, o que, com alguma imaginação, pode ser entendido como zabaglium. Todos os anos, no dia 07 de Maio, celebra-se a festa deste Santo, que no ano de 1722, foi declarado padroeiro da «Associazione Cuochi di Case e Famiglie» («Associação dos Cozinheiros de Casas e Famílias»).



Ingredientes:





12 gemas de ovo
80 g de açúcar
1 pitada pó de canela
400 ml de Vinho «Marsala»
1 cálice de «Rum»

Notas:

O «Marsala» é um vinho licoroso, com  «Denominazione di Origine Controllata» (Denominação de Origem Controlada (DOC)), produzido na Sicília, na província de Trapani, excluindo Pantelleria, Favignana e Alcamo.
A versão mais credível sobre o nascimento do «Marsala» como um vinho licoroso está centrada na figura do comerciante inglês John Woodhouse, o qual, em 1773, aproou (chegou) com o barco no qual navegava, ao porto de Marsala. Segundo a tradição durante a sua breve estadia, teve a oportunidade de, juntamente com o resto da tripulação, provar o vinho produzido na zona, o qual era envelhecido em pipas de madeira, assumindo um gosto análogo aos vinhos espanhóis e portugueses, os quais estavam muito difundidos em Inglaterra naquele período.
Na verdade, os ingleses conheciam bem os vinhos marsaleses, desde que há dezenas de anos atracavam no espelho de água do porto de Marsala, para carregar, com a ajuda de  pequenas embarcações chamadas «schifazzi», água, víveres e precisamente vinhos, entre outras coisas. É necessário recordar que, naquela época, era bastante frequentado por embarcações inglesas, espanholas e francesas, que litigavam pelo domínio do Mare Nostrum: Malta tornou-se inglesas em 1800.
O método de envelhecimento utilizado pelas gentes da região, denominado in perpeuum, consistia em encher as pipas que continham uma parte do vinho consumido durante o ano com o vinho da nova produção, de modo a conservar-lhe as características.
O vinho assim tratado agradou-lhe tanto que Woodhouse decidiu embarcar cerca de uma centena de barris, juntando-lhe no entanto «acquavite di vino» (aguardente de vinho), a fim de elevar o teor alcoólico do vinho e de lhe preservar as suas características durante a longa viagem por mar.
Aquele caro vinho siciliano passa a ser um enorme sucesso em Inglaterra. Tanto que Woodhouse decide voltar à Sicilia e iniciar a sua produção e comercialização, utilizando para o seu envelhecimento o método soleras.
O método soleras, já conhecido em Portugal e em Espanha, para a produção, respectivamente do «Vinho do Porto» e do «Xerez»/«Sherry», consistia em dispor pipas  sobrepostas umas sobre as outras, começando a encher-se as que estavam mais acima; depois de um ano, uma parte desse vinho era passado para as pipas que estavam mais abaixo, e aquelas mais acima voltavam a ser enchidas com o vinho novo, e este processo repetia-se de ano em ano; de tal maneira que o vinho que se encontrava nas pipas da base, pronto para consumo, era um composto de uvas de diversos anos, e de ano a ano era enriquecido com sabores particulares.
No ano de 1833 o empresário palermitano, de origem calabra, Vincenzo Florio, iniciou em Marsala a produção de vinho Marsala, fazendo concorrência à empresa inglesa, fundando as «Cantine Florio» («Caves/Adegas Florio»). Em 1853 a produção de Marsala chegou aos 6900 barris, sendo 23% da produção das «Cantine Florio» («Caves/Adegas Florio»), 19% da empresa de Woodhouse e 58% da empresa «Ingham & Whitaker». Posteriormente, a «Florio» adquiriu o estabelecimento «Woodhouse», tornando-se o maior produtor. Nascem também alguns produtores locais: Don Diego Rallo (1860), Vito Curatolo Arini (1875) e Carlo Pellegrino (1880). Em 1920 a «Cinzano» adquiriu as «Cantine Florio» («Caves/Adegas Florio») e diversos estabelecimentos, unificando a produção sob a marca «Florio».
A sorte deste vinho vai conhecendo diversas vicissitudes. Uma grave crise atravessou a cidade de Marsala e o seu vinho depois da Primeira Guerra Mundial, sobretudo pelo modo de agir de alguns comerciantes sem escrúpulos que abusaram da fama do «Marsala» vendendo produto de má qualidade. Por este motivo, já em 1931 eram dados os primeiros passos tendo em vista criar uma legislação que protegesse o «Marsala» original das imitações e que circunscrevia a zona da sua produção, e foi tutelado pelo governo, com um decreto dos então ministros Acerbo e Bottai (de 15 de Outubro de 1931).
O vinho «Marsala» foi o primeiro vinho DOC da história vinícola italiana. Um grande orgulho para os que o produzem e para todo o território foi, de facto, o  reconhecimento da sua DOC, em 1969. As regras da sua produção foram actualizadas em 1986 e em 1995. Um «Consorzio per la tutela del vino Marsala DOC»  (Sociedade pela Tutela do Vinho Marsala DOC) nasceu em 1963, sob a iniciativa dos produtores, e foi reconhecido em 2003 pelo «Ministero delle Politiche Agricole» (Ministério da Política Agrícola).
Existe o «Marsala oro», o «Marsala ambra», que são produzidos com uvas de baga branca, e o «Marsala rubino», que é produzido com bagas de uvas tintas. Pode ser de dois tipos: o «Marsala vergine» («Marsala vergine» ou «Marsala vergine riserva») e o «Marsala conciato» («Marsala fine», «Marsala superiore» e «Marsala superiore riserva». Pode ser «secco» (seco), «semisecco» (semi-seco) ou «dolce» (doce).






Modo de preparação:


Colocar as gemas num "grande", juntar-lhes o açúcar e bater tudo muito bem, até se obter uma mistura cremosa e quase branca.

Dissolver a canela no vinho «Marsala» e, depois, pouco a pouco, juntar este preparado de vinho ao creme de ovos com açúcar, mexendo sempre, sem parar. Colocar o preparado agora obtido num tachinho de tamanho "médio", e levá-lo ao lume, em banho-maria, e em lume brando, batendo cuidadosamente o creme. Quando o creme estiver macio e cremoso, retirá-lo do lume e colocá-lo em taças de sobremesa.




Depois de as taças terem arrefecido, leveá-las ao frigorífico durante algumas horas.


Servir (decorada e/ou acompanhada a gosto)  e... apreciar!!!



Nota: A «Zabaione» ou «Zabaglione», pode ser acompanhada com:
- frutos frescos, como, por exemplo, framboesas, morangos, etc.;
- «Savoiardi» («Biscoitos de Sabóia»), também conhecidos, em Portugal, como «Biscoitos de la Reine» ou mesmo como «Biscoitos de Champanhe»;
- cacau polvilhado;
- etc.





Receita da «Zabaione/Zabaglione (Mousse de Vinho)» da página 151 do livro «CULINÁRIA ITÁLIA. Especialidades Italianas», de Claudia Piras, da «h.f. ulmmann».



Panna Cotta (Natas Cozidas)




Esta receita de «Panna Cotta», que em português significa «Natas Cozidas», é originária da região italiana de Valle d'Aosta (Vale da Aosta). Este tipo de sobremesa é também típico da região italiana do Piemonte.



Ingredientes:





80 g de açúcar (sendo 40g para as natas cozidas e 40 g para fazer caramelo)
5 pacotes de natas (cerca de 5 x 200 ml = 1000 ml ou 1 litro)
6 folhas de gelatina




Modo de preparação:


Colocar as folhas de gelatina dentro de uma tigela com água fria.


Deitar as natas numa panela ou num tacho de tamanho "médio", juntar-lhes 40 g de açúcar e levar a levantar fervura. Em seguida, retirar do lume e, mexendo constantemente, juntar-lhe a  gelatina (previamente escorrida), mexendo bem de modo a dissolvê-la por completo.


Deitar o açúcar restante (40 g) numa frigideira, juntamente com um pouco de água, para fazer caramelo. Deitar o caramelo em pequenas formas e, depois, enchê-las com a mistura de natas cozidas.


Nota: Se não se quiser fazer caramelo, basta passar água fria pelo interior das formas, antes de as encher com a mistura de natas cozidas.



Levar as formas ao frigorífico durante algumas horas, até as «natas cozidas» solidificarem bem, até pouco antes do momento de servir.


Pouco antes de  servir, desenformar a «Panna Cotta», colocá-la em pratos de sobremesa e decorar a gosto.


Nota: Pode-se decorar com mirtilhos, morangos, groselha, frutos silvestres, cerejas, molho de framboesa, etc.
Servir  e... apreciar!!!





Receita da «Panna Cotta (Natas Cozidas)» da página 133 do livro  «CULINÁRIA ITÁLIA. Especialidades Italianas», de Claudia Piras, da «h.f.ulmmann».