sábado, 23 de junho de 2012

Mil Folhas de Framboesas

Um doce (uma sobremesa) com... framboesas... em homenagem à Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança!!!



Uma séria de "coincidências" explica esta homenagem...





No dia 31 de Janeiro de 2012 (3ªf), no «Telejornal» das 20:00 h, vi uma reportagem na qual se noticiava o 100º Aniversário da Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, bem como o facto de ter sido condecorada, pelo Presidente da República, com a Ordem de Mérito Civil. Nessa mesma reportagem contava-se em breves momentos a Vida desta Infanta de Portugal.

Fiquei com imensa curiosidade de "conhecer" melhor (a Vida (d))esta Infanta, simultaneamente, tão forte e tão frágil!!!





No dia 24 de Fevereiro de 2012 (6ªf) ou no dia 25 de Fevereiro de 2012 (Sábado), vi no «Telejornal» das 20:00h, que Sua alteza Sereníssima a Sr.ª Intanta Dona Maria Adelaide de Bragança tinha falecido, na Quinta do Carmo, na Caparica, em Almada... 





No dia 04 de Junho de 2012 (2ªf), ao início da tarde, por acaso, vi que tinham colocado um "panfleto" no para-brisas do meu carro. Quando fui ver de que se tratava, percebi que anunciava  oevento «À Conversa com... Raquel Ochoa» - autora do livro «Dona Maria Adelaide de Bragança. A Infanta Rebelde», a 08 de Junho de 2012 (6ªf), pelas 21:30 h, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.





Mesmo estando cansadíssima e algo adoentada, não quis perder a oportunidade de ouvir falar da Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, através de alguém que com ela privou.

Adorei!!! (Apesar de ter ficado mais doente (por causa do ar condicionado), e de ainda hoje continuar adoentada!!!) A Infanta, tal como percebi, «À Conversa com... Raquel Ochoa», e também depois de ter lido a sua biografia, é uma daquelas pessoas extraordinárias que tiveram uma Vida "algo" invulgar. Percebe-se que era uma pessoa forte, mesmo com a fragilidade que a idade lhe foi trazendo ao longo de 100 Anos. Apesar de a maior parte dos momentos da sua vida narrados não serem "doces", creio que esta Infanta devia ser uma pessoa doce!!! Só uma pessoa com um coração doce, embora forte, conseguiria viver uma vida do modo que ela viveu! [No dia do seu 100º Aniversário usava um alfinete com a forma de um... laço! (Para mim os lacinhos representam uma... ternura/doçura... imensa!!!)]



Não deixem de ler a biografia desta filha de D. Miguel II de Bragança e de D. Maria Teresa Löwenstein-Wertheim-Rosemberg!

Também adorei conhecer a Raquel Ochoa - autora da biografia da Infanta!!! E fiquei com uma imensa curiosidade de ler a biografia da Infanta e o seu próximo livro!!! (Além dos anteriores!!!)

http://www.facebook.com/pages/Biblioteca-Municipal-de-Viana-do-Castelo/332216263304?ref=ts&sk=events#!/photo.php?fbid=10150916389198305&set=a.10150916388578305.418043.332216263304&type=3&theater


http://www.raquelochoa.blogspot.pt/2012/06/conversa-com.html

No final da «Conversa com... Raquel Ochoa», enquanto a autora me autografava um exemplar da biografia da Infanta, perguntei-lhe, já que ela conviveu com a Infanta durante algum tempo, se sabia qual o doce ou sobremesa preferido(a) da Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança. Disse-me que não sabia. Entretanto, parou para pensar um pouco, e depois disse-me que a Infanta adorava... framboesas!!!




(...)

Enquanto estávamos «À Conversa com... Raquel Ochoa» quis dedicar um doce à Infanta!!! Quando a Raquel Ochoa disse que ela adorava framboesas,  "soube" que lhe iria dedicar um... «Mil-Folhas de Framboesas»!!! [«Mil-Folhas» - Dez folhas por cada ano de Vida desta Infanta, pois 10 x 100 = 1000!!!]

(...)





Desde o dia 08 de Junho de 2012 que tenho imensa vontade de publicar esta receita, em homenagem à Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, mas só agora é que tive "1 bocadinho" mais de tempo para o fazer!!!






Ingredientes:



1 rolo de massa folhada (com cerca de 250 g) previamente feita, ou a fazer, de acordo com, por exemplo, uma das seguintes receitas de «Massa Folhada» que publiquei neste blogue:
1 ovo, batido
185 ml (cerca de 3/4 de chávena de chá) de natas para bater
1 colher de chá de essência de baunilha
2 colheres de chá de açúcar em pó
cerca de 300 de framboesas


Nota: Eu acho a receita da «Massa Folhada (2)» ligeiramente mais simples do que a da «Massa Folhada (1)».



Modo de preparação:


Ligar o forno a 200 ºC.

Forrar 2 tabuleiros com papel vegetal.

Cortar 12  rectângulos de massa folhada, com cerca de 11 cm  de comprimento e 7,5 cm de largura, e dispô-los nos tabuleiros. Fazer alguns furinhos nos rectângulos de massa folhada, com a ajuda de um garfo.

Pincelar os rectângulos de massa folhada com o ovo batido, usando um pincel de pasteleiro.

Levar os tabuleiros com os rectângulos de massa folhada ao forno, durante cerca de 12 a 15 minutos, até a massa ficar dourada e estaladiça.

Entretanto, colocar as natas, a essência de baunilha e 1 colher de chá de açúcar em pó, numa tigela "grande", e bater até fazer «chantilly». Reservar por uns momentos, no frigorífico.

Assim que os rectângulos de massa folhada estiverem prontos para serem retirados do forno, retirá-los com a ajuda de uma espátula e transferi-los para uma tábua de cozinha, para arrefecerem um pouco.

Colocar um rectângulo de massa folhada em cada um de 4 pratos de servir. Colocar em cima uma camada de «chantilly», seguida de uma camada de framboesas. Colocar por cima da camada de framboesas, em cada um dos 4 pratos, um segundo rectângulo de massa folhada, seguido de uma segunda camada de «chantilly» e de uma  segunda camada de framboesas. Colocar por cima da segunda camada de framboesas, em cada um dos 4 pratos, um terceiro (e último) rectângulo de massa folhada.

Polvilhar cada um dos 4 «Mil-Folhas de Framboesas» com o restante açúcar em pó.



Servir e... apreciar!!!



Receita do «Mil-Folhas de Framboesas» adaptada a partir da receita «folhado de natas e frutas» da página 93 do livro «que delícia!», de Caroline Brewester, da «arteplural edições».







Massa Folhada (2)



 
Ingredientes:

 
250 g de farinha de trigo (+ farinha para polvilhar)
0,125 l (aproximadamente) de água
150 g de margarina para folhados
50 g de margarina de culinária



Modo de preparação:

 
Deitar as 250 g de farinha na mesa e abrir-lhe uma concavidade ao centro. Deitar nessa concavidade uma pitada de sal e os 0,125 l de água. Começar a envolver a farinha, no centro, com a água. Ir envolvendo e amassando toda a farinha com a água. Bater bem para a massa, até ficar elástica. Fazer uma bola com a massa, polvilhá-la com farinha e deixá-la repousar 30 minutos.

Entretanto, misturar as margarinas, e amassá-las bem, em pasta bem ligada e amolecida, capaz de ser trabalhada com espátula.

Estender a massa sobre a mesa, com o rolo, polvilhado com o mínimo de farinha possível para não "pegar" mas também para não ficar com muita farinha agarrada. A massa deve formar um rectângulo com cerca de 3 mm de espessura e ficar muito lisa.

Com a espátula, e muito ao de leve, espalhar 1/3 da "pasta" de margarinas sobre a massa, mas com muito cuidado para não arranhar a massa. Evitar de espalhar muito a margarina até aos rebordos. Dobrar a massa estendida para dentro, em 3 partes que se sobrepõem (como um tríptico de 3 partes iguais que se fecha), e deixar descansar durante 5 minutos.

Voltar a estender a massa, segundo as indicações da fase anterior (voltar a espalhar o segundo 1/3 da "pasta" de margarinas e voltar igualmente a dobrar em 3). Deixar a massa descansar mais 5 minutos.

Voltar a estender a massa, segundo as indicações das duas fases anteriores (voltar a espalhar o último 1/3 da "pasta" de margarinas e voltar igualmente a dobrar em 3). Deixar a massa descansar mais 5 minutos.

Estender a massa de modo a formar um rectângulo e que fique com uma espessura uniforme de menos de meio centímetro. Sempre que seja preciso, ao estender a massa, polvilhar a mesa ou a massa com um pouco de farinha para não "pegar", mas só a indispensável.




 - Caso a massa seja para pastéis do género dos «Pastéis de Nata», com um copo cuja "boca" seja do tamanho da abertura das formas, ou com o corta-massas, cortar rodelas de massa e colocá-las dentro das forminhas, aconchegando-as bem para o fundo com os dedos. Depois, com os polegares ligeiramente molhados em água fria, ir apertando a massa no fundo e nos lados das forminhas, de modo a que fique em camada mais fina no fundo, e mais grossa dos lados (a partir do meio para cima).

Nota: Não esquecer que a massa nas formas deve vir sempre um pouco acima dos bordos e deve ficar mais fina no fundo e mais grossa em cima.


-  Caso a massa seja para tartes, pastéis, etc.,  cortá-la de acordo com o que se pretende fazer com ela.




 

 
Utilizar... a gosto!!!








Receita da «Massa folhada» das páginas 4 a 6 da «TELEculinária e doçaria» nº 65, de 15.Fevereiro.1978, do Chefe António Silva, no 2º Volume (do número 53 ao 104).




Massa Folhada (1)

Esta receita de «Massa Folhada» é parte de uma receita de «Pastéis de Nata».


Ingredientes:

250 g de farinha de trigo (+ farinha para polvilhar)
0,125 l (aproximadamente) de água
150 g de margarina para folhados
50 g de margarina de culinária


Modo de preparação:

Deitar as 250 g de farinha na mesa e abrir-lhe uma concavidade ao centro. Deitar nessa concavidade uma pitada de sal e os 0,125 l de água. Começar a envolver a farinha, no centro, com a água. Ir envolvendo e amassando toda a farinha com a água. Bater bem para a massa, até ficar elástica. Fazer uma bola com a massa, polvilhá-la com farinha e deixá-la repousar 30 minutos.

Entretanto, misturar as margarinas, e amassá-las bem, em pasta bem ligada e amolecida, capaz de ser trabalhada com espátula.

Estender a massa sobre a mesa, com o rolo, polvilhado com o mínimo de farinha possível para não "pegar" mas também para não ficar com muita farinha agarrada. A massa deve formar um rectângulo com cerca de 3 mm de espessura e ficar muito lisa.

Com a espátula, e muito ao de leve, espalhar 1/3 da "pasta" de margarinas sobre a massa, mas com muito cuidado para não arranhar a massa. Evitar de espalhar muito a margarina até aos rebordos. Dobrar a massa estendida para dentro, em 3 partes que se sobrepõem (como um tríptico de 3 partes iguais que se fecha), e deixar descansar durante 5 minutos.

Voltar a estender a massa, segundo as indicações da fase anterior (voltar a espalhar o segundo 1/3 da "pasta" de margarinas e voltar igualmente a dobrar em 3). Deixar a massa descansar mais 5 minutos.

Voltar a estender a massa e a barrá-la com o último 1/3 da "pasta" de margarinas. Depois de bem espalhada a margarina:

-  caso a massa seja para pastéis do género dos «Pastéis de Nata», começar a enrolar a massa em forma de charuto, esticando-a o mais possível. Acabar de enrolar a massa e, com as mãos, fazê-la rolar sobre a mesa para ficar certinha e com cerca de 2,5 cm de diâmetro. Cortar o "rolinho" de massa às rodelas com cerca de 1,5 cm de espessura e ir colocando cada uma destas rodelas dentro de uma forminha de Pastéis de Nata. Com os dedos polegares molhados em água fria, começar a fazer pressão pelo centro da rodela de massa, andando sempre à volta, para que a massa se estenda por igual, até aos bordos, mas de modo a que o bordo de cima fique um pouco mais grosso, pois é aí que a massa vai folhar. Portanto, no fundo e nos lados fica uma camada fina, sem estar furada, mas em cima fica mais grossa.

Nota: Esta fase, que se chama «puxar o folhado», dizem ser a mais difícil, mas com um pouco de atenção não se tem grandes dificuldades.

-   caso a massa seja para tartes, pastéis, etc., dobrar a massa em 3, mais uma vez, e depois começar a estendê-la, esticando-a o mais possível, e cortá-la de acordo com o que se pretende fazer com ela.







Utilizar... a gosto!!!



Receita tirada a partir da Receita dos «Pastéis de Nata», das páginas 4 a 6 da «TELEculinária e doçaria» nº 65, de 15.Fevereiro.1978, do Chefe António Silva, no 2º Volume (do número 53 ao 104).


sábado, 9 de junho de 2012

Aletria da Minha Mãe

Ingredientes:
1 litro de leite
1/2 litro de água
250 g de açúcar (a)
1 pitada de sal
1 pau de canela
1 casca de limão
5 gemas de ovo
450 g de massa de aletria (b)
canela em pó, para polilhar e decorar a aletria

Notas: A minha Mãe põe as quantias dos ingredientes "a olho", "mas" a receita sai-lhe sempre bem!!!

(a) A minha Mãe como gosta de fazer a aletria docinha, e para não saber a massa, faz com 250 g de açúcar, "mas" quem gostar dela menos doce pode fazê-la com menos açúcar.
(b) Uma embalagem de aletria costuma ter 500 g de massa. Quem gostar da aletria com mais massa e mais espessa, poderá fazer esta receita com os 500 g de massa.





Modo de preparação:


Bater bem as 5 gemas de ovo, numa tigela "pequena".


Colocar numa panela "grande" o leite, a água, o sal, o açúcar, o pau de canela e a casca de limão. Mexer tudo e levar ao lume. Ir mexendo, de vez em quando. Assim que esta "calda" levantar fervura, retirar três colheres de sopa desta, e adicioná-las, uma de cada vez, às gemas de ovo batidas, mexendo sempre com muito cuidado. E, logo de seguida, colocar a massa de aletria "partida" aos bocadinhos na "calda" a ferver. Deixar a massa de aletria ferver durante 5 minutos.

Passados os 5 minutos de fervura da aletria,  retirá-la por um momento do lume e virar-lhe os ovos batidos (com calda de leite), aos pouquinhos, e mexendo sempre. Quando estiver tudo muito bem mexido, voltar a levar a panela ao lume, e deixar ferver durante 2 minutos, para os ovos cozerem.

Retirar o pau de canela e a casca de limão da «Aletria» e, logo de seguida, distribuir a «Aletria» por um ou mais pratos (ou travessas) de servir.

(A fase de que eu mais gosto quando a minha Mãe faz «Aletria» é a de "rapar" os restos da panela e comer a «Aletria» ainda... quentinha!!!)



Decorar a gosto, com canela em pó, estando a «Aletria» quente ou fria.


Servir e... apreciar!!!

(Eu gosto muuuiiito mais da «Aletria» quando ainda está quentinha!!!)



Receita da minha Mãe!!!


Salame de Chocolate da M.ª de Lourdes Afonso

Esta receita é dedicada à M.ª de Lourdes Afonso, que já "partiu" há mais de 2 anos (no dia 04 de Fevereiro de 2010 (5ªf), e que ontem (08 de Junho de 2012 (6ªf), se ainda estivesse fisicamente entre nós, faria 67 anos... Dedico-a, com muito carinho, à Lourdes Afonso, ao Mário Afonso (marido), à Paula Afonso (filha mais velha), à Lígia Afonso (filha mais nova) e ao Vasco (neto, e filho da Paula Afonso)!!!




No dia 01 de Maio de 2012  (3ªf) - Dia do Trabalhador e Feriado Nacional - perguntei à Lígia Afonso (filha mais nova da M.ª de Lourdes Afonso e do Mário Afonso), se ela tinha a receita do «Salame de Chocolate» da Mãe.







No dia 06 de Maio de 2012 (Domingo) - Dia da Mãe - a Lígia Afonso, através do «facebook», deu-me a  seguinte receita da Mãe, assim:
« (...) A receita de Salame de Chocolate da minha Mãe: 100 gr de chocolate em pó, 100 gr de margarina, 200 gr de bolacha maria e 1 ovo. Não tem indicações sobre a preparação, por isso é decerto a forma normal de preparação. Ela fazia isto em várias receitas, indicava apenas os ignredientes. Apesar de eu nunca ter feito salame de chocolate, lembro-me que ela embrulhava as bolachas num pano de cozinha e depois as esmagava contra a pedra da banca. Para além disso, lembro-me também, apesar de não estar na receita (!) que ela passava um bocadinho de água ardente no papel de estanho onde depois enrolava o salame! (...)»


Nesse mesmo dia (06 de Maio de 2012 (Domingo)), agradeci à Lígia por me ter enviado  a receita da Mãe, e expliquei-lhe porque lha tinha pedido, assim:




«Obrigada, Lígia!!! Quando fui com os alunos à «Qualific@», na «Exponor», num stand de uma escola de hotelaria comi pedaços de «Salame de Chocoltate» gelados, que mesmo antes de serem servidos eram molhados em chocolate quente. Pelo que eu percebi (porque eles não davam a receita) faz-se o «Salame de Chocolate» "normal". Depois de pronto (com o tempo de frigorífico), parte-se o Salame aos pedacinhos e espeta-se um palito em cada pedacinho. Depois levam-se os pedacinhos ao congelador, até (con)gelarem. Quando os pedaços estão (con)gelados, e mesmo antes de se servirem, molham-se em chocolate quente. Eram uma delícia!!! Acho que a minha Mãe nunca fez «Salame de Chocolate». Só me lembro de ter comido do que a tua Mãe fazia!!! Tenho 2 receitas, mas são um bocado diferentes. Queria fazer um que já sei que é... bom! 1 beijinho grande»

O ideal seria fazer este Salame com, pelo menos um dia de antecedência, relativamente ao dia em que se quer servir.



Ingredientes:

100 g de açúcar
100 g de chocolate em pó
200 g de bolacha «Maria»
100 g de margarina
1 ovo
1 rectângulo "grande" de papel vegetal
1 rectângulo "grande" de papel prateado
«Aguardente», para molhar o papel vegetal




Modo de preparação:

Nota: Este modo de preparação foi "recriado" a partir do de outra receita e do da receita (da M.ª de Lourdes Afonso) que me deu a Lígia Afonso.

Colocar as bolachas dentro de um pano (lavado) e esmagá-las contra a banca.

Amassar muito bem a manteiga (ou a margarina) com o açúcar. Misturar o ovo e bater tudo muito bem.

Juntar ao preparado anterior o chocolate em pó e, voltar a mexer tudo muito bem. Por fim, juntar as bolachas , amassando tudo muito bem.

Molhar a folha de papel vegetal com «Aguardente».

Colocar a massa do preparado anterior na folha de papel vegetal e aí enrolar a massa, dando-lhe a forma de um salame. (Enrolar muito direitinho, e apertar para ficar bem ajustado.) Fechar nas extremidades e levar o rolo ao frigorífico, para solidificar, durante, algumas horas.

Depois de o Salame ter solidificado, retirar-lhe o papel vegetal e embrulh´´´a-lo no papel prateado, fechando ou atando nas extremidades.

Antes de servir, retirar a folha de papel prateado e colocar o «Salame de Chocolate» numa travessa para tortas, de servir.



Servir e... apreciar!!!












Receita adaptada a partir da do «Salame de Chocolate»  da M.ª de Lourdes Afonso e da da página 5 da «TELEculinária e doçaria» n.º 56, de 29/02/1980, do Chefe António Silva, no 1º Volume (do número 1 ao 52).

domingo, 3 de junho de 2012

Clarinhas de Fão

Quando tiver mais tempo, vou ver se consigo fazer «Pastéis de Lili» a  partir desta receita de «Clarinhas de Fão»!!!

As «Clarinhas de Fão» desta receita costumam ficar mu(uuiuiii)ito boas!


Ingredientes:


 
Para a «massa tenra»:

400 g de farinha de trigo + farinha para polvilhar (a massa e a mesa (ou bancada))
2,5 dl de leite
80 g de manteiga 
1 pitada de sal fino
1/2 limão


Para o recheio:

300 g de «Doce de Chila» (ou «Doce de Gila»)
1 colher de sopa de farinha de trigo
5 ovos
colher de sopa de açúcar

Ver a receita do «Doce de Chila» (ou «Doce de Gila») em:
 http://thesweettthings.blogspot.pt/2012/06/doce-de-chila-ou-doce-de-gila.html

 



Para acabar de fazer as «Clarinhas de Fão»:

óleo para fritar
açúcar em pó para polvilhar


 

Modo de preparação:

Fazer a «massa tenra», assim:
  • Colocar a farinha sobre a mesa ou sobre uma bancada, formando um "monte", e abrir-lhe uma concavidade ao meio. Deitar dentro dessa concavidade a o leite, a manteiga, a pitada de sal e o sumo de limão, e amassar tudo muito bem. Depois de bem amassada, bater a massa em cima da mesa, esticando-a com a mão algumas vezes e dobrando-a, para que fique bem ligada.
  • Fazer uma bola com a massa, cobri-la com um pano e deixar repousar durante cerca de  2 horas.
Preparar o creme, assim:
  • Colocar os 5 ovos numa tigela e batê-los muito bem, com uma vara de arames.
  • Colocar o «Doce de Chila» num tachinho, e juntar-lhe a colher de sopa de farinha de trigo, os 5 ovos batidos e o açúcar. Misturar tudo muito bem e levar ao lume, mexendo sempre no fundo do tacho com a colher (de pau) para não pegar. Logo que tenha engrossado o bastante para se poder utilizar, retirar do lume e despejar numa travessa para o creme arrefecer.

ATENÇÃO:  Se o «Doce de Chila» estiver muito aguado, convém fervê-lo durante algum tempo, para perder líquido e ficar mais enxuto. Se se tiver tido que fazer esta operação de ferver o «Doce de Chila», tem que se deixar arrefecer o doce e só depois de frio é que se lhe pode misturar os ovos, a farinha, o açúcar e o sumo de limão.

 
Acabar de fazer as «Clarinhas de Fão», assim:
  • Estender, o mais fino que se puder, porções de massa, como quem prepara (estende a massa, recorta, recheia e fecha) «rissóis». Colocar uma colher de chá de creme no centro de cada um dos círculos de massa, dobrar a meio e fechar o pastel, tal como se faz nos «rissóis».
  • Fritar os pastéis em óleo bem quente, escorrê-los e polvilhá-los com açúcar em pó.
  • Deixar as «Clarinhas de Fão» arrefecerem e colocá-las num prato de servir.
(Ver como se preparam os «Rissóis», numa receita de «Rissóis de Camarão», em: http://somegoodsaltythings.blogspot.pt/2012/04/rissois-de-camarao.html )
 
 
 
Servir  e... apreciar!!!

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Receita adaptada a partir da das «Clarinhas de Fão» da página 25 da «TELEculinária e doçaria» n.º «Especial - Outono 1978, de Outubro de 1978, do Chefe António Silva, no 2º Volume (do número 53 ao 104).



Doce de Chila (ou Doce de Gila)


As abóboras chilas prestam-se à preparação de um doce muito apreciado, o qual faz parte da doçaria regional. Trata-se do «Doce de Chila».

Para preparar «Doce de Chila», as quantidades variam de acordo com a quantidade de abóbora de que se dispõe.

A preparação deste doce tem que ser iniciada com, pelo menos, um dia de antecedência relativamente ao dia em que se quer servir/utilizar.


Ingredientes:

1 abóbora de chila, ou mais, que darão uma determinada quantidade de fibras de chila
açúcar (Ver a receita  deste doce, e a 3ª  das três «Notas» seguintes, para determinar a quantidade necessária.)
água (Ver a receita deste doce, e a 2ª das três «Notas» seguintes, para determinar a quantidade necessária.)
canela em pau, ou uma vagem de baunilha
 
Notas:

- Além do açúcar, é peciso canela em pau ou baunilha em vagem para aromatizar o doce;
- Para levar o açúcar a ponto, a quantidade de água é 0,5 l por cada quilograma de açúcar;
- O peso de aç´´ucar deve ser igual ao das fibras de chila cozidas.


Modo de preparação:


Partir a abóbora.
 
ATENÇÃO: A abóbora não é nunca cortada com faca, mas sim atirada ao chão para que se parta em pedaços. (A minha Mãe costuma colocar a abóbora dentro de um saco plástico, para depois a atirar ao chão, de modo a parti-la.)

Depois de partir a abóbora de chila, com a mão, retirar muito bem as pevides, e as "tripas" que causam mau sabor.

Colocar o resto da abóbora de molho, de um dia para o outro, em água fria. Ir mudando a água, uma vez por outra.

No dia seguinte, pôr água ao lume, numa panela grande, e, só quando  esta estiver a ferver, deitar dentro da panela a abóbora, para cozer. Quando as fibras se despegarem da casca, está cozida.

Escorrer as fibras, deixá-las arrefecer um pouco e enxugá-las num pano.

Depois, pesar as fibras e colocá-las numa panela grande. Pesar igual quantidade de açúcar e juntá-la às fibras. Misturar com água e levar tudo a ferver, durante 3 minutos.

Juntar às fibras de chila o pau de canela ou a baunilha. Deixar ferver, mexendo um pouco para não "pegar", até obter o «ponto de estrada». Depois é só retirar o pau de canela, caso o tenha colocado, e guardar o doce.


Servir/utilizar e... apreciar!!!









Receita adaptada a partir da do «Doce de Chila» da página  2 da «TELEculinária e doçaria» n.º 57, de 29/02/1980, do Chefe António Silva, no 1º Volume (do número 1 ao 52).




Salame de Chocolate



O ideal seria fazer este "salame" com, pelo menos um dia de antecedência, relativamente ao dia em que se quer servir.



Ingredientes:

100 g de açúcar + açúcar para polvilhar a folha de papel vegetal
100 g de chocolate em pó
200 g de bolacha torrada
100 g de manteiga ou de margarina
1 ovo
1 rectângulo "grande" de papel vegetal
1 rectângulo "grande" de papelprateado
Vinho do Porto ou «Aguardente», para molhar o papel vegetal




Modo de preparação:


Passar as bolachas  numa máquina de picar mais grossa. Ou então esmagá-las.

Amassar muito bem a manteiga (ou a margarina) com o açúcar. Misturar o ovo e bater tudo muito bem.

Juntar ao preparado anterior o chocolate em pó e, voltar a mexer tudo muito bem. Por fim, juntar as bolachas , amassando tudo muito bem.

Molhar a folha de papel vegetal com Vinho do Porto ou aguardente.

Colocar a massa do preparado anterior na folha de papel vegetal e aí enrolar a massa, dando-lhe a forma de um salame. (Enrolar muito direitinho, e apertar para ficar bem ajustado.) Fechar nas extremidades e levar o rolo ao frigorífico, para solodificar, durante, algumas horas.

Depois de o "salame" ter solidificado, retire-lhe o papel vegetal e embrulhe-o no papel prateado, fechando ou atando nas extremidades.

Antes de servir, retirar a folha de papel prateado e colocar o «Salame de Chocolate» numa travessa para tortas, de servir.



Servir e... apreciar!!!







Receita adaptada a partir da do «Salame de Chocolate» da página 5 da «TELEculinária e doçaria» n.º 56, de 29/02/1980, do Chefe António Silva, no 1º Volume (do número 1 ao 52).




sábado, 2 de junho de 2012

Iogurtes ("de panela de pressão")

Os «Iogurtes» são produtos lácteos de origem búlgara, muito industrializados entre nós, sendo preparados pelas indústrias de lacticínios, "mas" também há quem goste de os preparar em casa. Para isso é necessário um aparelho próprio chamado «Iogurteira».

Para quem não tem «Iogurteira», esta é uma receita que permite fazer iogurtes utilizando "apenas"... uma panela de pressão.


Ingredientes:

Para 1 l de leite:
1 iogurte natural
2 colheres de chá de leite em pó



Modo de preparação:

Dissolver o leite em pó no outro leite. Levar ao lume até ferver. Retirar do lume e deixar arrefecer até cerca de 50 ºC.

Deitar água na panela de pressão, até ao meio, e fazê-la ferver durante 5 minutos, tendo a panela tapada.

Logo qua a mistura de leites esteja quase morna, ou seja, na temperatura de 50 ºC, misturar-lhe o iogurte. Mexer tudo muito bem.

Deitar o preparado anterior de modo a encher 10 copos "de iogurtes".

Destapar a panela de pressão, retirar-lhe a água que tem dentro, e colocar lá dentro os copos dos iogurtes. Tapar a panela de pressão e apertá-la. Embrulhar a panela de pressão num pano grosso ou num cobertor, deixando-a estar assim durante mais de 4 horas, a fim de a manter durante o máximo de tempo possível, à temperatura de 40 ºC.

Passadas as mais de 4 horas, retirar o pano da panela de pressão, destapá-la  e retirar de lá de dentro os iogurtes, que se colocam logo no frigorífico.

Servir os iogurtes, quando estiverem frios, e... apreciar!!!

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Nota: Os iogurtes podem ser servidos simples, com pedaços de frutas, com compota, com cereais, ...






Receita adaptada a partir da dos «Iogurtes» da página  5 da «TELEculinária e doçaria» n.º 87, de 02/08/1978, do Chefe António Silva, no 1º Volume (do número 1 ao 52).

Pudim de Leite Condensado (O "das latas" de leites e água)




Ingredientes:

Para o pudim:

1 lata de leite condensado
2 medidas de lata (do leite condensado) de água
6 ovos



Para o caramelo:

100 g de açúcar
1 colher de sopa de água





Modo de preparação:
  • Deitar o de açúcar e água num tachinho pequeno, e levar ao lume para fazer o caramelo. (Ver o ponto de caramelo em «Pontos de Açúcar».) Não deixar ficar muito escuro.
  • Espallar o caramelo pelo interior da forma de pudim, se necessário, com a ajuda de uma colher.
  • Numa tigela "grande", misturar o leite condensado com o dobro do seu volume em água (2 latas como a do leite condensado).
  • Partir os ovos e colocá-los numa outra tigela "grande". Juntar aos ovos a mistura de leite condensado e água, em fio, batendo para misturar bem os ingredientes, e depois passar tudo por um passador fino.
  • Verter o conteúdo do preparado anterior dentro da forma de pudim.
  • Tapar a forma de pudim com a sua tampa.
  • Levar a cozer durante cerca de 30 minutos, ou um pouco mais, em «banho-Maria».

Nota: Para ver se o pudim já está cozido basta agitá-lo um pouco e ver se ele já não tem "tremuras como a gelatina".
  • Desenformar o pudim quando ele já não estiver quente, colocando-o num prato de servir com beiras, para não virar o molho.


Servir e... apreciar!!!







Receita adaptada a partir da do «Pudim de Leite Condensado» da página 7 da «TELEculinária e doçaria» n.º 99, de 01/11/1978, do Chefe António Silva, no 2º Volume (do número 53ao 104).


Pãezinhos de Leite


Os «Pãezinhos de Leite» têm uma forma redonda. Se os pãezinhos tiverem uma forma mais alongada e as duas extremidades em bico chamam-se «Pãezinhos da Meia Noite».


Ingredientes:

 
600 g de farinha de trigo + farinha para polvilhar (a massa e a mesa (ou bancada), se necessário)
30 g de fermento de padeiro
100 g de margarina 
margarina para untar o tabuleiro ou, de preferência, banha
1 pitada de sal
125 g de açúcar + açúcar para se polvilhar os pãezinhos, se se desejar
2 ovos + 1 ovo
1 dl de leite
raspa de 1/2 laranja ou de 1/2 limão
água morna q.b.(cerca de 0,5 dl)  para amassar o fermento




Modo de preparação:

Sobre a mesa, fazer dois montes de farinha: um com 500 g e outro com 100 g. Abrir uma concavidade no centro de cada um deles, e colocar o fermento de padeiro dentro da concavidade do monte mais pequeno.

Amassar o fermento com a farinha do monte mais pequeno,  com a água morna em quantidade suficiente, e depois formar uma bola e deixar levedar.

Colocar, dentro da concavidade do monte maior de farinha, a margarina, o açúcar, o sal e a raspa de laranja ou de limão, e amassar tudo muito bem. Juntar-lhes a bola com o fermento, os 2 ovos, um a um, e, mexendo sempre, o leite. Por fim, envolver tudo com a farinha do monte maior e amassar bem, cortando e batendo a massa tal como se faz para os «Folares» e para o «Bolo-Rei». Depois de bem amassada, quando a massa começa a descolar-se da mesa, formar uma bola com ela, polvilhá-la com farinha e colocá-la a levedar dentro de um recipiente, coberta com um pano aquecido. Deixar a massa crescer até ter mais do dobro do volume.

Untar bem um tabuleiro, com margarina ou, de preferência, com banha, para depois levar os pãezinhos ao forno.

Depois de a massa ter crescido, colocá-la sobre a mesa e cortá-la em pequenas porções com um peso aproximado de 40  ou 50 g cada uma e, fazendo pressão com a mão sobre cada um dos pedaços, enrolá-los em pequenas bolas que se colocam sobre o tabuleiro previamente untado (com banha, de preferência), suficientemente afastados, para não se "colarem" uns aos outros  enquanto levedam nem enquanto cozem.

Deixar os pãezinhos levedarem novamente.

Assim que os pãezinhos tiverem levedado, bater 1 ovo e, depois, pincelar os pãezinhos com o ovo batido. Se se desejar, pode-se polvilhar os pãezinhos com açúcar areado, para ficarem mais bonitos e melhores.

Levar os pãezinhos a cozer em forno bem quente,  durante 15 a 20 minutos. Quando estiverem cozidos, retirar os pãezinhos do forno e, com a ajuda de uma espátula, descolá-los do tabuleiro.

Deixar os pãezinhos arrefecerem.

Colocar os «Pãezinhos de Leite» num prato ou num tabuleiro de servir.


 
Servir a gosto (simples, ou com fiambre, ou com manteiga, ou com compota, ou ...) e... apreciar!!!

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Receita adaptada a partir da dos «Pãezinhos de Leite» das página 4 e 5 da «TELEculinária e doçaria» n.º 28, do Chefe António Silva, no 1º Volume (do número 1 ao 52).



Mousse de Manga (1)




Ingredientes:
2 dl de polpa de manga (que pode ou não ser da de compra)
1 pacote de natas (aproximadamente 200 ml)
1 lata de leite condensado
sumo de 1 limão
3 folhas de gelatina grandes (ou 5 folhas médias)


Modo de preparação:

Colocar as folhas de gelatina de molho, em água fria, dentro de uma tigela pequena, durante, pelo menos 5 minutos.

Nota: Caso se faça esta sobremesa com mangas ao natural, é necessário descascá-las e depois cortá-las aos pedaços, retirando-lhes o caroço. Deitar os pedaços de manga numa tigela "grande" e, com ajuda de uma varinha mágica, reduzir as mangas a polpa.




Numa mesma tigela "grande" deitar a polpa de manga, o leite condensado e o sumo de limão, e mexer tudo muito bem.

Escorrer bem as folhas de gelatina, e dissolvê-las em 3 colheres de sopa de água quente.

Nota: Eu quase sempre acabo por ter que levar a gelatina ao lume para a dissolver por completo, durante o tempo estritamente necessário. Gosto de colocar a água quente e as folhas de gelatina numa canequinha de metal, porque se for preciso irem ao lume não é necessário mudar de recipiente.


Mesmo que se tenha tido que acabar de dissolver a gelatina na água levando-a ao lume, normalmente, esta não fica muito quente. Virar a gelatina dissolvida (em água) no preparado anterior, aos pouquinhos, e mexer muito suavemente, até que volte a ter um aspecto homogéneo. Levar esta mistura ao frio.
Colocar as natas noutra tigela "grande", e batê-las muito bem, em chantilly, sem adicionar açúcar. Juntar as natas em chantilly ao preparado anterior, depois de o retirar do frio, mexendo delicadamente até voltar a ter um aspecto homogéneo.
Colocar a o preparado anterior numa taça "grande" ou em tacinhas pequenas, de servir.
Levar ao frigorífico  a «Mousse de Manga» durante, pelo menos 3 horas.




Decorar a gosto.

Servir e... apreciar!!!


Receita da «Mousse de Manga» da página 8 da «TELEculinária e doçaria», Especial «30º Aniversário - Natas & Leite Condensado», «Gold»  nº45, de Junho de 2009, do Chefe António Silva.